Dois lábios que se selam à volta de um cilindro de esponja e aspiram. A boca que se abre para empurrar o fumo áspero em direção aos pulmões. O instante de suspensão que aprisiona a nuvem de químicos encostada aos alvéolos. A exalação lenta onde o prazer da dependência é mais óbvio. Arrebatar prazer daquiloContinue a ler “Ode ao vício”