Solidões habitadas

Adoro cidades. São o meu habitat. As minhas savanas. São confortáveis, todas reconhecíveis. Malhas urbanas, blocos empilhados, texturas espraiadas. Eixample e RavalBaixa Pombalina e AlfamaUpper East Side e Washington HeightsShinjuku e Shibamata É o conceito que as une: concentração populacional e infraestruturas. Os que as distingue é tanto e tão vasto como aquilo que fazContinue a ler “Solidões habitadas”

nocturnos

Contra tudo o que o instrutor Teodoro se esforça por me inculcar na cabeça, não perco o hábito de sair do Trindade, tirar a máscara, desenrolar o cordão dos fones, ligá-los ao telemóvel, abrir o Spotify e escolher o ritmo do resto da noite. Quase que o consigo ouvir a repetir-me, em todas as aulas,Continue a ler “nocturnos”