I know not how it falls on me,This summer evening, hushed and lone;Yet the faint wind comes soothinglyWith something of an olden tone…– Emily Brontë
Author Archives: M.
“quem adormece em democracia acorda em ditadura”
Vários escritores de língua portuguesa publicam hoje no Público uma carta aberta em que repudiam o racismo, a xenofobia e o populismo e defendem uma cultura e uma sociedade livres, plurais e inclusivas: Temos assistido nos últimos meses a um crescente sentimento nacional de que falar de racismo em Portugal é dar palco a quemContinue a ler ““quem adormece em democracia acorda em ditadura””
Profilácticos
Dar as mãos é agora um acto subversivo. Já pensaram nisso? Há quase meio ano que partilhar toque passou a ser tabu. Se vemos alguém tirar a máscara para beijar outra pessoa reagimos com repulsa e recriminação – “que nojo, inconscientes!”. Quando nos deixaram sair de casa e reencontrámos os nossos afectos, aprendemos a refrearContinue a ler “Profilácticos”
Cartas de amor
És o melhor do meu dia.
Soltas
Quanto mais tempo vivo mais me convenço que não há nada que possamos sentir que Shakespeare não tenha dito antes, e melhor.
Músicas da minha vida – “Wish You Were Here”
Descobri tristemente muito cedo que a morte é o destino inescapável até de quem é imortal, mas só aprendi o que é ausência já na idade adulta. Esse vácuo, esse vórtice, esse oco, que percebes num relâmpago que nada nunca ninguém poderá preencher porque não há no universo matéria igual ao que se perdeu. AContinue a ler “Músicas da minha vida – “Wish You Were Here””
Take da Lusa
Nos anos em que andei a estudar para ser jornalista, treinávamos com takes da Lusa. Eram notícias escritas pela redacção da agência, partilhadas por um sistema de impressão à distância (sim, sou pré-internet), que recebíamos, seleccionávamos e (às vezes) reescrevíamos ou (outras vezes) editávamos. Inaugura-se hoje o Take da Lusa do Blue Notes. Na Bielorrússia,Continue a ler “Take da Lusa”
Manifesto
Há que fazer pontos prévios, declarações de interesse e contextualizações. O Blue Notes não é um original. Quer dizer. Original é. Não é “o” original. Esse morava na casa ao lado, mas a dona era mesma. Mudámo-nos para aqui, há pouco tempo. Ele (o Blue Notes) e eu (a M.) aborrecidos com a chatice queContinue a ler “Manifesto”